quinta-feira, 28 de abril de 2011

Trabalho na Comunidade - Paranaguá / PR

Trabalho voltado a comunidade de paranaguá na 2ª semana municipal de segurança e saúde no trabalho da cidade de Paranaguá. Alunos da escola Cadenas fazendo ação e simulações públicas de socorrismo emergêncial. Informações sobre primeiros socorros e tirando as dúvidas da comunidade local.

Alunos em frente a escola Cadenas


Todos da turma socorrista 31


Montagem dos banners para orientação da população

Monitoras da escola Cadenas

Grupo reunido recebendo orientações do Prof. Pikler escola Cadenas




Demostração - manobras de ressuscitação cardiopulmonar


Orientação sobre ferimentos, fraturas e luxações

terça-feira, 12 de abril de 2011

Propaganda sobre a utilização do cinto de segurança

Vídeo - Novas diretrizes RCP.


10 pontos de destaque das novas Diretrizes de RPC.

 
Aqui estão os 10 pontos de destaque das novas Diretrizes de Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) 2010:

1. A importância da Cadeia de Sobrevivência para o Atendimento Cardiovascular de Emergência (ACE) proposto pela American Heart Association (AHA) foi reforçada nas novas diretrizes. Além da ênfase na RCP de alta qualidade, a cadeia ganhou mais um elo – Cuidados pós-parada cardiorrespiratória (PCR). O primeiro elo da cadeia continua sendo o reconhecimento imediato da situação de emergência, o que inclui PCR e o acionamento do Serviço Médico de Emergência (Figura 1).                                                                    
                                                          Corrente da SOBREVIVÊNCIA adulto

1º reconhecimento imediato do PCR e o acionamento do SME;
2º verificação do pulso e iníco do RPC - compressões torácicas;
3º utilização do DEA verificando ritmo cardíaco e o choque caso indicado;
4º inicie o RPC imediatamente até a chegada do SVA;
5º cuidados pós PCR intregados - hospital;

2. As novas diretrizes encorajam RCP somente com compressões torácicas (RCPSCT) para o leigo que testemunha uma parada cardíaca súbita. RCPSCT é mais fácil de ser executada por indivíduos não treinados e pode ser facilmente instruída por telefone pelo atendente do Serviço Médico de Emergência (SME).

3. A avaliação da respiração "Ver, ouvir e sentir” foi removida do algoritmo de SBV. Estes passos demonstraram-se inconsistentes, além de consumir tempo.

4. A seqüência para atendimento recomendada para um socorrista que atua sozinho foi modificada. Agora a recomendação é que ele inicie as compressões torácicas antes da ventilação de resgate. A antiga seqüência A-B-C (vias Aéreas - Boa ventilação - Compressão Torácica) agora é C-A-B. A seqüência A-B-C permanece para o cuidado neonatal, pois quase sempre a causa de PCR nos recém-nascidos é asfixia.

5. Não houve alteração na recomendação referente à relação compressão-ventilação de 30:2 para um único socorrista de adultos, crianças e bebês (excluindo-se recém-nascidos).

6. A ênfase maior das Diretrizes 2010 é a necessidade de uma RCP de alta qualidade, o que inclui:
• Frequência de compressão mínima de 100/minuto (em vez de "aproximadamente" 100/minuto, como era antes).
• Profundidade de compressão mínima de 5 cm em adultos
• Retorno total do tórax após cada compressão
• Minimização das interrupções nas compressões torácicas
• Evitar excesso de ventilação

7. As novas diretrizes minimizam a importância de checar o pulso pelos profissionais de saúde treinados. A detecção do pulso pode ser difícil mesmo para provedores experientes, principalmente quando a pressão arterial está muito baixa. Quando for executada, a checagem do pulso não pode levar mais que 10 segundos.

8. As recomendações anteriores de se utilizar o Desfibrilador Externo Automático (DEA) o quanto antes, em caso de PCR extra-hospitalar presenciada, foi reforçada. Quando a PCR não for presenciada, a equipe do SME deve iniciar RCP (se já não estiver sendo realizada pelo leigo) enquanto o DEA verifica o ritmo. Nestes casos, pode-se considerar 1 a 3 minutos de RCP antes do primeiro choque de desfibrilação.

9. Foi estimulada a implementação de programas que estabeleçam DEA acessíveis em locais públicos nos quais exista uma probabilidade relativamente alta de PCR presenciada. A AHA recomenda que esses programas sejam acompanhados de planejamento, treinamento e integração com o SME para melhor eficácia.

10. Os cuidados pós-PCR incluem: otimização da função cardiopulmonar e da perfusão dos órgãos vitais após o retorno da circulação espontânea, transporte para um hospital adequado ou UTI que disponha de recursos para cuidados pós-PCR, incluindo capacidade de intervenção em casos de síndromes coronarianas agudas, controle de temperatura para melhorar prognóstico neurológico, e tratamento e prevenção da disfunção de múltiplos órgãos.


 REFERÊNCIAS:
Este texto foi baseado nas novas diretrizes para RCP da AHA, disponível em:

1. Field JM, Hazinski MF, Sayre M, et al. Part 1 Executive Summary: 2010 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care. Circulation 2010;122(18 Suppl 3).

2. American Heart Association. Destaques das Diretrizes da American Heart Association 2010 para RCP e ACE. [versão em Português]. Disponível em:

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Reflexão - o que não fazer em um atendimento ao trauma.


Hoje na aula de RCP foi me apresentado este vídeo. É muito difícil criticar alguém ou uma equipe profissional mas é muito importante perceber que estamos próximo do erro e que uma profunda reflexão se faz necessário. Sou apenas um estudante no APH sei que passarei por situações difíceis mais uma procedimento e conduta de extrema importância é a educação continuada.Nós da área da saúde e especificamente do APH temos que pensar, agir com muita rapidez mas respeitando os protocolos que fomos exaustivamente treinados. 

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Vídeo de colocação do colar cervical.



Roteiro para a colocação da Cânula Orofaríngea.

O princípio deste recurso é manter mecanicamente abertas as vias aéreas de um paciente que se encontra sem o reflexo do vômito.Vários tamanhos são encontrados e cabe ao profissional escolher o tamanho adequado a cada paciente. A cânula de Guedel visa manter a língua posicionada anteriormente e deixando-a fora da parede posterior da faringe.

Alguns aspectos devem ser observados no uso desse dispositivo.
Indicações
- Pacientes incapazes de manter vias aéreas pérvias.
- Prevenção de mordedura do tubo TOT em pacientes intubados.
Contra-indicações
- A COF causa reflexo de vômitos seu uso é contra indicado em pacientes reativos à sua inserção ou conscientes.
Técnica
Há duas maneiras distintas de se inserir a COF: o método de inserção com elevação da mandíbula e da língua e o método de inserção com o abaixador de língua. Seja qual for o método utilizado, um socorrista deve estabilizar a cabeça e o pescoço alinhados em posição neutra, enquanto um segundo socorrista mede e introduz a cânula.
Primeiro Método: Com elevação da mandíbula e da língua

1° Passo: Um socorrista mantém a cabeça e o pescoço do paciente alinhada em posição neutra, enquanto abre as vias aéreas com a manobra de tração de mandíbula no trauma. Um segundo socorrista escolhe e mede apropriadamente a COF. A figura abaixo mostra a forma correta de se realizar a medição da cânula (as mãos do primeiro socorrista foram retiradas para melhor visualização). A distância da comissura labial até o lobo da orelha é uma boa indicação do tamanho adequado.
2° Passo: A via aérea do paciente é aberta com a manobra de elevação do mento. A COF é virada de forma que sua extremidade distal aponte para o topo da cabeça do paciente (a extremidade com a aba fica virada para o lado da cabeça da vítima). E introduzida na boca (as mãos do primeiro socorrista foram retiradas para melhor visualização).
3° Passo: Ao chegar à altura do palato mole deve-se realizar um giro de 180° com a cânula. Dessa forma segue-se o contorno anatômico da cavidade (as mãos do primeiro socorrista foram retiradas para melhor visualização).
4° Passo: A COF é rodada até que sua curvatura interna esteja em contato direto com a língua, afastando-a da parte posterior da faringe. As abas da COF devem apoiar-se na superfície externa dos dentes.


Segundo Método: Introdução com abaixador de língua.
É claramente um método mais seguro que o primeiro, uma vez que o socorrista não se expõe a rasgar suas luvas com os dentes do paciente e não corre risco de ser mordido em casos de convulsões.

Técnica: O primeiro socorrista coloca a cabeça e o pescoço do paciente alinhados em posição neutra e mantém e mantém a estabilização enquanto abre as vias aéreas através da manobra de tração de mandíbula no trauma. Um segundo socorrista escolhe e mede a cânula orofaríngea de tamanho adequado. O segundo socorrista traciona o queixo do paciente, abrindo a boca, e posiciona o abaixador de língua dentro dela, de forma a mover a língua para frente e manter a via aberta. Nesse momento é inserida a cânula, com sua curvatura interna voltada para baixo, até que suas abas fiquem apoiadas na superfície externa dos dentes do paciente.

Cânula de Guedel ou Cânula orofaríngea procedimento simples e muito importante no APH.

A queda de língua representa grande parte dos óbitos em ambiente pré-hospitalar, principalmente em vítimas de trauma.Sabendo disso, cabe ao sistema de saúde e ao profissional envolvido no APH, o incentivo, estudo e aprimoramento das técnicas de permeabilização de vias aéreas superiores.
Um procedimento completamente simples para os tripulantes de ambulâncias, é o uso da Cânula Orofaríngea, conhecida também como cânula de Guedel.