sexta-feira, 6 de abril de 2012

Atletas de alto nivel, utilizam plaquetas para curar lesões (PRP)

Uma das maiores preocupações de atletas de alto rendimento é se lesionar seriamente e ficar distante de treinamentos e competições. Quando isso acontece, o ideal é que a recuperação seja a mais rápida possível para que o retorno às atividades também possa acontecer em pouco tempo. No intuito de evitar cirurgias e encurtar o processo de cicatrização e regeneração das partes lesionadas, uma técnica vem sendo cada vez utilizada: o Plasma Rico em Plaquetas (PRP).
O procedimento consiste em injetar nas lesões uma concentração de células reparadoras retiradas do próprio sangue do paciente. Esse concentrado, formado principalmente por plaquetas, ajuda a regenerar ossos, músculos e tendões. O ortopedista Weldson Muniz explica que as plaquetas são ricas em proteínas e consideradas células reparadoras. “Elas têm quase o mesmo princípio das células tronco, podendo se ‘transformar’ no que for preciso”, diz Muniz.
Quando levadas até o foco da fratura ou da lesão muscular, as plaquetas aceleram a recuperação quase que automaticamente, já que, assim que injetadas, essas células já liberam 90% do seu potencial proteico. Outro benefício do tratamento é que, como usa o sangue do próprio paciente, não há grandes riscos de rejeição pelo corpo.
O ortopedista especializado em medicina esportiva Marcus Montenegro afirma que já utilizou a prática em muitos pacientes e sempre tem tido bons resultados. “Acho que é o futuro da medicina em termos de recuperação de músculo, tendões e consolidação óssea”, avalia. “Muitos atletas de futebol já fizeram uso da PRP como o Ronaldo e o Marcos (goleiro do Palmeiras). Porém, ela não pode ser aplicada em qualquer situação, depende muito do tipo de lesão. Também é preciso estar atento ao procedimento. O tratamento depende muito da concentração adquirida das plaquetas e do tipo de tecido”, ressalta o especialista. Segundo Montenegro, o ideal é que sejam feitas de duas a três aplicações. “Na maioria das vezes, a técnica diminui pela metade o tempo de recuperação dos atletas”, afirma o médico.

Fonte: Por Nádia Medeiros - Correio Braziliense
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Você sabe a diferença de urgências e emergências médicas?

 Urgências médicas são quadros de doença aguda, de inicio súbito, imprevisto e inesperado, não habitual ao paciente. São situações com quadro clínico estável, sem risco de vida, com...o por exemplo, dores intensas, cólicas, ferimentos e crise hipertensiva.

Emergências médicas são quadros gravíssimos ou que requeiram atendimento imediato, pois tem risco iminente de vida ou de sequelas, como os casos de parada cardiorrespiratória, infarto e traumatismo craniano.

Saber identificar se é uma urgência ou uma emergência pode salvar vidas!


Referência: site www.plussante.com.br


terça-feira, 20 de março de 2012

Cardiologia do Exercício


 
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Morte súbita no treinamento

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O silencioso perigo e as maneiras de evitá-lo...


Um dos primeiros relatos de morte súbita foi a do corredor de maratona Phidippides em 490 a C. Em 1707, Lancini descreveu numerosas mortes súbitas ocorridas em Roma em 1705. É a primeira comunicação clínico-patológica objetiva sobre esse assunto. Através dela pode-se reconhecer a íntima relação entre a doença cardíaca e a morte súbita.

Não há consenso sobre a definição de morte súbita cardíaca. Um elemento essencial é o imprevisto de sua ocorrência. Mesmo na presença de doença cardíaca grave, a morte é súbita quando não era prevista como iminente. A definição é restrita a uma estreita faixa de tempo, onde o intervalo de tempo não é superior a 24 horas a contar do evento agudo. A definição deve incluir três elementos essenciais: ser um processo natural, ser uma ocorrência inesperada, ter uma evolução rápida.

Os atletas são frequentemente associados aos padrões de saúde de nossa sociedade. Consequentemente, a ocorrência de qualquer evento adverso nesses indivíduos surte impacto perante o público e os médicos. Um evento como a morte súbita em uma certa competição ou treino poderia levar a uma repercussão tanto social quanto financeira, visto as enormes quantias envolvidas nos esportes de competição.

A morte súbita de causa cardíaca é a morte inesperada e natural resultante de distúrbio agudo da função cardíaca, irreversível, produzindo interrupção do fluxo sanguíneo sistêmico e perda da consciência seguida de morte. A morte súbita pode ocorrer em corredores de todas as idades por diversas causas.

A morte súbita pode ocorrer em indivíduos de todas as idades por diversas causas. Estimativas norte-americanas indicam a incidência de morte súbita ao redor de 1/1.000 habitantes por ano. Embora várias situações clínicas possam estar envolvidas no seu desencadeamento, as cardiopatias isquêmicas são a principal causa nos países industrializados.

Muitos são os métodos diagnósticos para investigação e estratificação de risco de morte súbita, sendo a história, o exame físico e o eletrocardiograma responsáveis por praticamente 50% das hipóteses diagnósticas corretas. Todo corredor com mais de 35 anos de idade ou que tenha apresentado algum evento durante o treinamento físico deve ser submetido á investigação de isquemia e problemas cardíacos. O teste ergométrico, a cintilografia miocárdica e, nos casos necessários, a cinecoronariografia devem ser indicados.

A prevenção é o único tratamento da morte súbita. Em muitos casos há sintomas premonitórios como a síncope, palpitações e dor torácica. A história familiar de morte súbita em jovens corredores e anormalidades clínicas e eltrocardiográficas impõe investigação rigorosa. Com isso, podemos concluir a importância destes exames prévios nos corredores, com o intuito de evitar a morte súbita nos treinos e competições.

Por Prof. Newton Nunes
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Filme SAMU 192